domingo, 18 de abril de 2010

Sou rei

Do reino de diáfanas falanges
(Ecos pulsantes)
Do reino da mutilação jacente
(Reflexo latente)
Do reino da incerteza ulterior
(Compasso dolor)

No ermo cardíaco
No caldo hipocondríaco
Sigas o mel azedo, Pitágoras
e por fim não esqueças

Do interno da luxúria
Meu reino se chama angústia
Da crítica da estima
Meu reino se conjuga lastima
Da fonte da temperança
Meu reino se verbaliza desesperança

3 comentários:

  1. * nossas mãos são nossos guias... pensa-se, cala-se, imobiliza-se... mas as digitais dedilham a angústia da temperança (esta mania de temperar! aff). Lembre-se de tirar teclados de qualquer tipo de perto de mim quando eu estiver ruiva por dentro, please.

    * texto ótimo!

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  2. obs: pensamento da rainha vermelha ao ler o texto do rei.

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  3. Precisa sair deste reino, mesmo nele você sendo o rei!! Angustia, lastima... Faça um reino no James e me convide para visitá-lo!!

    Adorei!!!

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